segunda-feira, 25 de agosto de 2014
FOLCLORE
O folclore (do inglês folk que é gente ou povo e lore que é conhecimento) é a tradição e usos populares, constituído pelos costumes e tradições transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem através das tradições, lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
E.I. 24
E.I. 22
E.I.21
T.1.101E.I. 11
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
QUEM FOI BARÃO DO AMPARO?
Manuel Gomes de Carvalho- Barão do Amparo (1788–1855)
Pioneiro na cultura do café em Barra Mansa, Manoel Gomes de Carvalho obteve da Coroa Portuguesa uma
sesmaria de terras localizadas às margens do Ribeirão do Turvo. Nessas terras fundou duas importantes
fazendas, Santana do Turvo e Criciúma, que em pouco tempo tornaram-se grandes produtoras de café. Santana,
que teria sido construída por volta de 1826, chegou a possuir cerca de 250 escravos,ocupando uma área de 700 alqueires
e uma produção anual de 180 mil arrobas.
Natural de São Tiago de Amorim, Portugal, Manoel Gomes de Carvalho, tenente-coronel do Corpo de Cavalaria
das Milícias, veio para o Brasil com 13 anos de idade para ser criado por parentes, ficando os pais em Portugal.
Era filho do português Matias Gomes de Carvalho e de Josefa Martins. Casou-se com Francisca Bernardina
Leite, filha de seu vizinho Capitão-mor Manoel Ferreira Leite, com quem teve três filhos: João Gomes de
Carvalho, Visconde de Barra Mansa; Manuel Gomes de Carvalho Filho, Barão de Rio Negro; e Joaquim Gomes
Leite de Carvalho, segundo Barão de Amparo.
Manuel Gomes de Carvalho foi agraciado, por D.Pedro II, com o título de Barão do Amparo, em 17 de junho de 1853.
Após sua morte, ocorrida em 25 de maio de 1855, a Fazenda Santana do Turvo coube ao seu filho João Gomes de
Carvalho, agraciado em 5 de maio de 1867, com o título de Barão de Barra Mansa, elevado a Visconde com
grandeza, em 13 de janeiro de 1868. O Visconde de Barra Mansa morreu solteiro, em 1889, e não deixou
descendência legítima.
Até o advento da estrada de ferro, o café produzido em Santana do Turvo, era levado por barcas pelo Rio
Paraíba do Sul até a localidade de Ypiranga, Vassouras, para, deste ponto, ser transportado pela estrada
Presidente Pedreira até a Corte do Rio de Janeiro.
No final da década de 1970, a fazenda foi adquirida pelo empresário Dr. Horacio Monteiro de Carvalho,
descendente direto do Barão do Amparo. Após sua morte, ocorrida algum tempo depois da compra, sua viúva
D. Lily Monique de Carvalho resolveu vender a fazenda.
Na década de 1980 a fazenda foi adquirida pelo médico carioca Dr. Pedro Alberto Guimarães. Nessa ocasião,
a fazenda passou por um processo de restauração, com o objetivo de devolver a esta histórica propriedade os
aspectos originas da época de sua construção. A fazenda Santana do Turvo e o casarão estão abertos a visitação.
O casarão está em bom estado de conservação, é um dos bons exemplos da arquitetura rural brasileira do século XIX,
contando com doze quartos, três salões, entre outras dependências.A propriedade situa-se na bifurcação das estradas
Amparo-Quatis e Amparo-Barra Mansa, numa vasta planície cortada pelo Rio Turvo, com uma paisagem marcada pela sequência de pequenos morros. A casa-sede é uma edificação de grande porte em dois pavimentos.
Entrada da Fazenda Santana do Turvo
Assinar:
Postagens (Atom)