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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

QUEM FOI BARÃO DO AMPARO?

Manuel Gomes de Carvalho - Barão do Amparo (1.788-1.855
Pioneiro na cultura do café em Barra Mansa, Manoel Gomes de Carvalho obteve da Coroa Portuguesa uma sesmaria de terras localizadas às margens do Ribeirão do Turvo. Nessas terras fundou duas importantes fazendas, Santana do Turvo e Criciúma, que em pouco tempo tornaram-se grandes produtoras de café. Santana, que teria sido construída por volta de 1826, chegou a possuir cerca de 250 escravos,ocupando uma área de 700 alqueires e uma produção anual de 180 mil arrobas. Natural de São Tiago de Amorim, Portugal, Manoel Gomes de Carvalho, tenente-coronel do Corpo de Cavalaria das Milícias, veio para o Brasil com 13 anos de idade para ser criado por parentes, ficando os pais em Portugal. Era filho do português Matias Gomes de Carvalho e de Josefa Martins. Casou-se com Francisca Bernardina Leite, filha de seu vizinho Capitão-mor Manoel Ferreira Leite, com quem teve três filhos: João Gomes de Carvalho, Visconde de Barra Mansa; Manuel Gomes de Carvalho Filho, Barão de Rio Negro; e Joaquim Gomes Leite de Carvalho, segundo Barão de Amparo. Manuel Gomes de Carvalho foi agraciado, por D.Pedro II, com o título de Barão do Amparo, em 17 de junho de 1853. Após sua morte, ocorrida em 25 de maio de 1855, a Fazenda Santana do Turvo coube ao seu filho João Gomes de Carvalho, agraciado em 5 de maio de 1867, com o título de Barão de Barra Mansa, elevado a Visconde com grandeza, em 13 de janeiro de 1868. O Visconde de Barra Mansa morreu solteiro, em 1889, e não deixou descendência legítima. Até o advento da estrada de ferro, o café produzido em Santana do Turvo, era levado por barcas pelo Rio Paraíba do Sul até a localidade de Ypiranga, Vassouras, para, deste ponto, ser transportado pela estrada Presidente Pedreira até a Corte do Rio de Janeiro. No final da década de 1970, a fazenda foi adquirida pelo empresário Dr. Horacio Monteiro de Carvalho, descendente direto do Barão do Amparo. Após sua morte, ocorrida algum tempo depois da compra, sua viúva D. Lily Monique de Carvalho resolveu vender a fazenda. Na década de 1980 a fazenda foi adquirida pelo médico carioca Dr. Pedro Alberto Guimarães. Nessa ocasião, a fazenda passou por um processo de restauração, com o objetivo de devolver a esta histórica propriedade os aspectos originas da época de sua construção. A fazenda Santana do Turvo e o casarão estão abertos a visitação. O casarão está em bom estado de conservação, é um dos bons exemplos da arquitetura rural brasileira do século XIX, contando com doze quartos, três salões, entre outras dependências.A propriedade situa-se na bifurcação das estradas Amparo-Quatis e Amparo-Barra Mansa, numa vasta planície cortada pelo Rio Turvo, com uma paisagem marcada pela sequência de pequenos morros.
A casa sede é uma edificação de grande porte em dois pavimentos.
Entrada da Fazenda Santana do Turco

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